quinta-feira, 21 de julho de 2011

O fim na minha geração

Enfermeira conta porque vibra com a entrega de livros missionários

Eliete Carvalho Coelho, 34 anos, é casada e tem um filho de cinco anos. No seu dia a dia de enfermeira, seja em sala de aula ou no hospital, ela não perde uma oportunidade de presentear amigos ou desconhecidos com os livros missionários lançados a cada ano pela Igreja Adventista em parceria com a Casa Publicadora Brasileira. Neste primeiro semestre, ela já entregou 700 livros. Além disso, Eliete liderou dois projetos com o coral do qual é pianista, em que foram doados 9 mil exemplares. Veja como ela trabalha e o que a motiva.


Conte algumas reações interessantes dos que foram presenteados.

Eu tenho várias histórias, não caberiam no blog (risos). Uma vez mandei entregar um livro para o piloto no avião, o que faço há anos, assim como a minha mãe. E o piloto agradeceu no alto falante para todo mundo ouvir, dizendo meu nome. Foi bem legal. Teve outro piloto que foi até minha poltrona agradecer e convidou meu filho para conhecer a cabine do avião. Dessa vez eu tinha entregado o livro O Grande Conflito para o piloto e o livro missionário para o restante da tripulação. O piloto ficou feliz porque disse que adora ler.

Uma vez entreguei para uma moça do caixa do supermercado. Ela ficou tão grata que me deu uma revista de receitas em troca. Soube também de uma pessoa que já está guardando o sábado porque recebeu o livro na caixinha do correio de sua casa, como resultado de um projeto que minha família realizou o em Paraíso de Tocantins, TO, entregando livros na casa dos moradores de cinco bairros.

Mas a experiência mais interessante que tive, aconteceu quando trabalhava na UTI Pediátrica. Entreguei o livro Ainda Existe Esperança para todas as mães das crianças internadas. Uma delas, que estava com a criança em estado bem grave, agradeceu-me com lágrimas nos olhos e pediu para comprar mais cinco exemplares. Dei mais alguns livros para ela e logo depois sua criança teve alta.

Como é o envolvimento da tua família nesse trabalho?

Meu filhinho de cinco anos é entregador-mor de livros. Desde pequeno, ele participa de tudo o que fazemos. Quando moramos no Tocantins, e não tínhamos carro, nós íamos para igreja no sábado entregando folhetos no caminho. É ele que me lembra muitas vezes de levar livros para entregar.

Meu marido tem o mesmo espírito. Essa semana ele perdeu a carteira dele com os documentos. Chateado com a situação, ele disse que reverteria isso em bênção, refazendo seu último trajeto, perguntando sobre sua carteira, e doando um livro para quem o ajudasse.

Mas o maior exemplo vem dos meus pais. Minha mãe e eu estamos disputando para ver quem entrega mais livros esse ano. Meu pai, por exemplo, já teve a ousadia de ir a um velório católico e entregar 50 folhetos sobre a morte, inclusive para o padre.

Como você tem influenciado outras pessoas?

No momento, sou pianista do coral Expressão Jovem do Unasp, campus São Paulo. Nesse ano, fizemos um retiro espiritual em Piedade, SP, e distribuímos 8 mil livros na cidade. Foi muito bom, todos ficaram muito empolgados. No Dia das Mães levei os coristas a um hospital, e lá entregamos mais 900 livros para mães, funcionários e acompanhantes. Estamos pensando em algum projeto para a segunda metade do ano. Queremos chegar aos 15 mil livros distribuídos!



Qual é a motivação para tanta dedicação?


Eu quero realmente que Jesus volte logo. E para isso acontecer depende da igreja. Eu sei que Ele vai ajudar a terminar a pregação do evangelho. Mas tenho que fazer minha parte. Li o artigo do pastor Alberto Timm e sei que Jesus poderia ter voltado em outros momentos, mas a igreja desanimou. Não quero que isso aconteça de novo, por isso, estou animando aqueles que estão perto de mim.

Você acredita que a volta de Jesus está próxima?

Eu tenho sentido que as pessoas estão realmente cansadas. Eu trabalho no setor de treinamento e desenvolvimento de um hospital como enfermeira da Educação Continuada e tenho tido a oportunidade de participar de reuniões com representantes de empresas, de produtos hospitalares e coordenadores de faculdades. Sempre entrego o livro missionário e muitos me agradecem pelo consolo que o livro traz.

Meu pai é adventista há quase 40 anos. Ele disse que nunca viu a igreja trabalhar tanto e com tanta intensidade como agora. Desde 11 de setembro de 2011, o mundo tem se transtornado e a igreja avançado. Tem um momento mais propício do que agora para Jesus voltar? A discussão sobre um dia de descanso "pipoca" todo dia em lugares diferentes no mundo. Estamos cada dia mais perto!

Agora é sua vez!

Envie para seus contatos o livro missionário digital